SUBSEDE BEBEDOURO

Mudar é dificil mas é possivel -Paulo Freire

domingo, 10 de julho de 2011

A GREVE É NOSSA PRINCIPAL FORMA DE PRESSÃO - MEMÓRIA

CONQUISTAS DAS GREVES DE PROFESSORES 

A greve é um direito constitucional legítimo que abrange toda a categoria, independentemente da condição de contrato do funcionário. Isso quer dizer que tanto efetivos, quanto OFAs F, L e contratados pela lei 1093 têm assegurado o direito de participar da greve;

 

ABAIXO UM BREVE HISTÓRICO DOS PRINCIPAIS MOVIMENTOS DE GREVE E AS PRINCIPAIS CONQUISTAS

1978 - A principal reivindicação era a de um reajuste salarial de 20%, que acabou sendo conquistado. 24 dias de greve.

1984 - Com 3 semanas de greve, conquistamos as 5 referências que haviam sido retiradas pelo Governo Maluf.

1986 - Ato Público com 30 mil professores no Palácio, 3 semanas de greve e outras formas de pressão. Resultado: 6 referências, 25% de reajuste e concessão do gatilho salarial a todo o funcionalismo.

1987 - 3 semanas de greve e luta na Justiça garantem o pagamento dos 4 gatilhos que o Governo Quércia se recusava a pagar.

1988 - Quércia tenta destruir o nosso Estatuto. Após 30 dias de greve, o Governo aceita transformar os famosos NCr$ 27,00 fixos em um percentual de 18% sobre a carreira.O Governo se recusa a estender os 18% aos aposentados. Pressão sobre os deputados, Secretarias da Educação e Administração, abaixo-assinados, cartas ao governador e formação de Comissões de Aposentados em muitas das nossas subsedes garantem os 18% também aos aposentados.

1989 - Ano da mais longa greve já realizada em nosso Estado: 80 dias em defesa da Escola Pública e por um Piso Salarial Profissional. Resultado: um reajuste de 51% a 126%. No mês de julho daquele ano, após a greve, o PI atingiu um poder de compra equivalente a mais do dobro do que é hoje.

1990 - Em julho, o Governador Quércia anunciou a concessão de 10 referências, depois que 5 mil professores indicaram a possibilidade de greve para o mês de agosto, se a situação não mudasse. Naquele ano, em outubro, o PI atingiu 4,6 salários mínimos, por 20 horas-aula.

1992 - Depois de 4 semanas de greve, em setembro, os professores conquistam 30% de reajuste e mais 12 referências (duas ao mês até março de 93), mais o reajuste geral do funcionalismo. A APEOESP consegue ainda que o governo envie à Assembléia Legislativa projeto regularizando a situação dos estáveis.

1993 - Greve de 79 dias garante a aprovação pela Assembléia Legislativa na Lei Orçamentária de um artigo estabelecendo a aplicação de 30% do ICMS com o Ensino de 1º e 2º graus, sendo 23% para a folha de pagamento da Secretaria da Educação. A greve também faz com que o governo Fleury anuncie sua política salarial por seis meses e, no final deste período, determine correção salarial a cada quatro meses.

1995 - Em março e abril, greve de 28 dias conquista data-base para o magistério e reajuste no piso salarial dos professores.

2000 - Foram 43 dias de paralisação em que a Educação foi colocada no centro das atenções. 5% de reajuste e criação da GTE de R$ 80,00. Na ocasião o auxílio alimentação (Vale coxinha) passou de R$ 2,00 para R$ 4,00.

2006 - Graças à pressão das entidades dos servidores públicos, em especial da APEOESP, a Assembléia Legislativa aprovou, dia 24 de abril, o projeto de lei 906/05, estabelecendo a data-base da categoria em 1º de março, contemplando uma luta histórica da categoria.

2008 - Greve de 22 dias. Foi aprovado reajuste de 5% e incorporação ao salário-base da GTE.

2010 - Greve -


2011 - O que virou? A ATUAL DIREÇÃO ESTADUAL DA APEOESP (CHAPA 1)NÃO TEVE FORÇA PARA UNIR A CATEGORIA.


A GREVE É NOSSA PRINCIPAL FORMA DE PRESSÃO
OPOSIÇÃO ALTERNATIVA - SINDICATO DE LUTA

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